A convicção


Importante referir, que o espaço e respectiva intervenção, estão pensados num contexto de resultados a médio-longo prazo, uma vez que o objectivo é ter a quinta como uma espécie de plano de reforma. Tenho 44 anos (quase 45) e a actual contexto sócio-económico do pais e do mundo, para além de estar em falência, entendo da minha parte que a principal falência que se constata é a da falência e crise de modelos.

Este modelo actualmente vigente já deu o que conseguia e há 20 anos que o encaro como num coma, pois tenho tido sempre a convicção que não era de todo sustentável e tenho vivido de acordo com esta perspectiva e visão, procurando sempre conhecimentos modelos e iniciativas alternativas, sendo que a maioria tem a ver com formas ancestrais de vida e mais recentemente com o adquirido conceito da Permacultura.

Ou seja, é ali que está a reforma que já não terei de nenhum outro lado.

Quero que daqui a uns anos, aquela quinta seja um espaço belo por um lado, mas também riquíssimo em produção (na maioria espontânea  de uma profusão de alimentos, matérias primas e recursos em geral, de modo a que tenha ali o essencial  que necessitamos na velhice (alimento, habitação, vida saudável e paz).

Por outro lado, encaro a quinta como propriedade e herança do meu filho de actualmente 10 anos. Aquilo há-de dar para sermos felizes e satisfeitos ali.

1 comentário:

antonio disse...

Acredito que com os seus conhecimentos de permacultura,os objectivos sejam atingidos.Mas devido ao estado de "coma" vigente,se estiver só (sem uma comunidade por perto,por ex),não sei se a paz que tanto deseja esteja ao alcance.espero estar enganado.