Férias e fins de semana na Natureza


Na região de Idanha-a-Nova, caracterizada por manter ainda paisagens e tradições ancestrais pouco alterados nos últimos 200 anos, existe uma enorme oferta de actividades e modelos recreativos de divulgação e apresentação aos visitantes, para que possam usufruir de forma confortável do património Natural e Cultural.
Aqui, com uma paisagem que se perde no horizonte, apenas a 3 quilometros da vila, situa-se a Quinta dos Salgueiros, encaixada no vale do Rio Ponsul, o maior da região, com condições para se passar uns dias, ou semanas, no perfeito e tranquilo relaxamento que estes cenários proporcionam.

Em casas simples, com todas as condições para se estar na Natureza, mas no conforto da vida moderna, equipadas com todas as condições.
Este espaço é ideal para famílias, casais ou grupos de amigos que pretendem estar tranquilos e num contexto intimo e independente.

As crianças podem jogar á bola, brincar e correr nos grandes espaços planos e abertos, podem explorar a Natureza, construir os seus abrigos ou banhar-se no tanque existente.
Os adultos podem descansar numa sombra, sem perturbação, comtemplando a vida Natural á sua volta, ou sentindo as noites debaixo de uma abóbada de estrelas.

Os amantes da vida Natural poderão observar as dezenas de espécies de pequenas aves, os Grifos que ganham altura no céu, saindo das suas escarpas ali próximo, ou as aguias que pairam no ar em busca das suas presas. Poderão até ter a sorte de encontrar uma lontra brincando no rio. Ou simplesmente ficar à noite a ouvir os rouxinóis, grilos ou o impressionante coro de rãs.

Para os mais activos, poderão intervir e aprender nas hortas em camas elevadas, a floresta de alimentos, as galinhas ou outros elementos em permacultura, que faz uma abordagem ecológica na gestão de recursos naturais e produção de alimentos.
Poderão também dar passeios de bicicleta pela região, ou passear pelas aldeias históricas ou pelos muitos circuitos temáticos existentes 

É aqui que os convidamos a vir passar os vossos dias livres ou de férias, a custos baixos, sem preocupações, como na intimidade do vosso lar.

Fauna selvagem aqui nas redondezas - Texugo

Texugo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Texugo-americano
Os Texugos são animais de pernas curtas e atarracados, de pelagem castanha ou negra, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos (Mustelidae, a mesma família de mamíferos e dos furões, doninhas, lontras, e muitos outros tipos de carnívoros). 
Os texugos típicos (Meles) têm pernas curtas e são corpulentos.  

O comportamento dos texugos, todos se abrigam em tocas de grandes galerias subterrâneas, vivendo em túneis. Alguns são solitários, mudando-se de casa em casa, enquanto outros são conhecidos por formarem clãs. O tamanho do clã é variável de 2 para 15. 

Os texugos são animais ferozes e protegerão os seus jovens a qualquer preço. São capazes de repelir animais muito maiores como raposas, lobos, coiotes e ursos e podem correr ou galopar em até 25–30 km por hora de curto períodos de tempo.

Na reprodução, seja quando for que se dê o acasalamento, as crias só vão nascer nos primeiros meses do ano. Isto graças à chamada implantação diferida ou retardada. Esta consiste em que após a cópula, dá-se a suspensão do desenvolvimento do embrião pois o ovo fecundado só se implanta no útero três a dez meses mais tarde.

Ao fim de um período de gestação de sete semanas, é normal cada ninhada ser de uma a cinco crias (três, em regra) que ficam na toca até às oito semanas. Nascem habitualmente entre Janeiro e Abril e, como acontece com todos os mamíferos, os cuidados parentais ficam por conta da fêmea, que cuida dos jovens até ao primeiro Outono e, por vezes, até ao primeiro Inverno. Os machos atingem a maturidade sexual entre 1 e 2 anos de idades e as fêmeas entre 12 e 15 meses. O texugo pode viver até aos 14 anos no estado selvagem e até aos 16 anos em cativeiro.

Alimentam-se de pássaros que nidificam em terra (como a andorinha-das-barreiras Riparia riparia e as cortovias e calhandras), lagartos, anfíbios, animais mortos, peixe, insetos, e alguns tipos de plantas, silvestres ou horticolas. Diferentemente de muitos carnívoros que atacam de emboscada, os texugos apanham a maior parte da comida cavando. Podem cavar túneis de roedores vivem com velocidade assombrosa. Sabe-se que escondem a comida.



Fauna selvagem aqui nas redondezas - Águia-de-bonelli


Águia-de-bonelli
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
águia-de-bonelli ou águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus ou Aquila fasciata
Habichtsadler.jpg
Distribuição mundial
Esta ave de rapina, devido a ser uma espécie em perigo de extinção, foi classificada em Portugal com o estatuto de conservação "raro" (Livro vermelho dos vertebrados de Portugal continental) e na União Europeia com o estatuto de conservação prioritário.
Caracterização morfológica
Tem um comprimento de cerca de 60 cm e envergadura de asas de 165 cm.
Habita normalmente regiões montanhosas, onde pode ser avistada a pairar, geralmente aos pares. A sua silhueta em voo é facilmente confundida com a águia-real, mas distingue-se por ter as guias mais curtas e a cauda mais longa e direita.
São predominantemente residentes, mas alguns indivíduos migram para zonas mais quentes no inverno.
A águia-de-bonelli está presente no emblema do Portimonense, sendo também a mascote desta equipa de futebol do Algarve.
Águia de tamanho médio, com uma envergadura que varia entre o 1,5 m e 1,8 m, e com peso entre 1500 a 2400 gr. Em adulta com plumagem escura nas asas, branca na parte inferior do corpo, e com mancha branca típica no centro do dorso (bem visível por ter penas muito escuras em redor). Tem uma banda negra na extremidade da cauda. Os juvenis têm uma plumagem totalmente distinta, com asas castanho escuras e restante corpo em tons castanho amarelados, cor de mel. Progressivamente, ao longo de 4 anos, vai adquirindo os padrões da plumagem adulta. Os sexos distinguem-se sobretudo pelo tamanho, cerca de 20 cm de diferença em termos de envergadura.
Em voo, as águias-de-bonelli adultas podem confundir-se com outras aves com plumagem branca (ou claro) no ventre como a águia-calçada ou a águia-cobreira. A identificação faz-se sobretudo pela detecção do contraste entre o branco do ventre e o negro das asas, muito nítido na águia-de-bonelli, mas também pela mancha branca dorsal e observação do aspecto mais pesado do voo, planando em círculos comparativamente mais abertos e lentos.A grandes distancias a sua silhueta distingue-se da Águia-real pelo facto de ter a ponta das asas ligeiramente dobrada para baixo (contrariamente à A. real).
A águia-de-bonelli possui uma distribuição indo-africana, numa extensa área desde a Indochina, Sul da Ásia, Médio Oriente, e em África a Norte e Sul do Saara até à bacia do Mediterrâneo. No Paleárctico Ocidental encontra-se confinada à zona mediterrânica, nomeadamente na Albânia, Bulgária, Chipre, Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal e Turquia. A águia-de-bonelli é uma espécie protegida principalmente na Península Ibérica. Adapta-se a praticamente todos os ambiente excepto desertos e florestas serradas.
A nível Europeu tem sido assinalada uma drástica redução da população em diversas regiões nomeadamente França e na metade norte da Península Ibérica.

Fauna selvagem aqui nas redondezas- Lontra

Lontra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lontra em uma árvore
lontra é um animal mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive na Europa,ÁsiaÁfrica, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Seu habitat é no rio onde busca alimentos como peixescrustáceosrépteis e menos frequentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se juntam a uma fêmea na época de acasalamento. O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses, produzindo de um a cinco filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos quais a lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.

Fauna Selvagem aqui nas redondezas - Bufo Real

Bufo-real

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre



















Trata-se de um predador de topo, encontrando-se nos lugares mais elevados na cadeia trófica. Alimenta-se de ratos,ratazanas, gaivotas, patos, lebres e inclusive de outros bufos e aves de rapina. É violentamente atacado por gaivotas e gralhas em bandos. É principalmente nocturno e emite os seus chamamentos ao anoitecer e ao amanhecer. A sua vocalização é um uuu-uu repetido e grave. Caracteriza-se pelos dois tufos de penas no alto da cabeça – que retrai durante o voo –, grandes olhos de íris laranja, o ventre pálido e listado e dorso jaspeado e escuro com manchas claras.

O Bufo-real (Bubo bubo) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae. É, atualmente a maior espécie de coruja existente no planeta, chegando a 86 cm de comprimento, 1,70 a 2,10 metros de envergadura e pode pesar até 5,5 quilos.O Bufo-Real tem uma longevidade bastante extensa que pode variar de 10 a 20 anos.
Está presente na Europa, Ásia e África. É mais comum no nordeste da Europa, mas também na zona circundante ao Mar Mediterrâneo, incluindo a Península Ibérica, sendo contudo bastante raro. Habita terrenos rochosos com ou sem bosques, afastados da presença humana. Nidifica em cavidades de troncos de árvores e escarpas rochosas e a postura é de 2 a 3 ovos, entre Abril e Maio.






Fauna selvagem aqui nas redondezas- Grifo

Abutre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




abutre-fouveiro (Gyps fulvus), também conhecido pelo nome de grifo, é um abutre que ocorre nas montanhas do sul da Europa, do sudoeste asiático e da África. Tais abutres chegam a medir até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de envergadura, e pesam de 6 a 12 kg.

Alimenta-se quase exclusivamente de carne morta, passando longo tempo a pairar alto no céu à procura de cadáveres, voando em círculos. Em voo tem uma silhueta típica, enormes asas, muito maiores que o corpo, cauda curta e arredondada, completamente aberta, e pescoço encolhido. É normalmentegregário e estabelece colónias de até 200 casais. Registaram-se casos raros de grifos atacarem presas vivas, especialmente animais jovens, fracos ou doentes.
A parte superior e inferior do corpo apresenta uma cor castanha clara, distinguindo-se as rémiges e a cauda pretas. O pescoço apresenta um colar espesso de penas claras na base, sendo depois coberto de pequenas penas brancas até à cabeça, com um aspecto lanoso. Tem patas cinzentas bastante débeis, pois não as usa para agarrar as presas como as águias.
Nidifica em saliências ou fendas de escarpas rochosas, construindo um ninho de gravetos e ervas. Em uma postura anual, entre Janeiro e Junho, põe um só ovo, branco, que eclode ao fim de 48 a 54 dias. A cria demora 110 a 115 dias até ter condições de realizar o primeiro voo. Os dois progenitores revezam-se a incubar o ovo e depois, a alimentar a cria. Ao contrário de outras aves, esta, se não receber a quantidade de alimento necessária, é incapaz de atrasar o seu crescimento, morrendo de inanição.
Na Península Ibérica o seu número tem vindo a crescer desde 1980, quando existiam apenas cerca de 1000 exemplares. No entanto, desde que as normas da UE proíbem o abandono de gado morto no campo, sobretudo a partir da crise das vacas loucas, o alimento para estes animais diminuiu, o que deu origem à diminuição da sua população no resto da Europa.
Em Portugal, o grifo distribui-se sobretudo pelas zonas fronteiriças. As principais colónias situam-se no Parque Natural do Douro Internacional, no Parque Natural do Tejo Internacional e nas Portas de Ródão, também existindo alguns especimens na Serra de São Mamede mais a sul.



Bosquetes de Terrenos baixos


Plantados nas zonas mais baixas, onde se constatou durante o inverno ficarem bastante molhadas, e que correspondem também aos melhores e mais profundos solos.

Aproveitando estas condições benéficas foram plantados pequenos bosques em faixa e que acompanham as zonas baixas.

Nestes pontos e a médio longo prazo, existirá uma zona de sombras privilegiada. Por outro lado, esta intervenção vai criar uma unidade de coprredor ecológico, ligando outras faixas de vegetação já existentes na envolvência

No contexto de gestão da macro-paisagem, pela selecção das espécies plantadas e forma como foram dispostas no terreno, pretende-se criar uma grande diversidade no aspecto da estético, introduzindo muitas novas cores, formas e texturas, com um mosaico rico e diverso de ecossistemas e habitats.

Por fim, ao serem plantadas árvores de grande porte nestes pontos, as raízes das árvores ao crescer irão fixar solos, nutrientes e águas. 

A biodiversidade de fauna também será bastante beneficiada em virtude das espécies escolhidas e dos novos habitats criados.