"Estradas" de Vegetação



Não é difícil de imaginar. Toda a gente sabe o que é uma auto-estrada. Algumas são responsáveis pela destruição de muitas árvores, digo quem as mandou construir, digo quem deixou, digo nós todos, que as utilizamos. Algumas têm no meio, de vez em quando, uns arbustozitos que lá vão dando umas flores, nem sei como. Algumas têm uma protecção lateral para resguardar um pouco os aglomerados populacionais.
No ocidente, nos países ditos desenvolvidos, uns mais outros menos, e de que espantosamente vamos fazendo parte, já se começa a pôr em causa os efeitos dos carros, dos combustíveis, da poluição, o problema do ozono; começa-se a falar e timidamente a experimentar energias alternativas, o uso mais restritivo do automóvel pessoal, etc, sem se denominar de loucos os que falam disso. 
Mas ninguém se atreve a propor aos países cujas populações começaram agora a descobrir as “maravilhas da civilização”, que não comprem carros, que não andem de automóvel, que não construam auto-estradas, que regressem ao estilo dos mormons americanos… não temos coragem desse atrevimento, na vertigem das nossas auto-estradas… nós que já experimentámos o doce sabor do veneno, não temos coragem nem moral para propor aos outros que passem ao lado da nossa auto-estrada, por um carreiro. Faz sentido.
Mas vejam o que fizeram na China: numa distância de cerca de 400 km entre Pequim e Nanquim plantaram, lateralmente a toda a extensão da auto-estrada, não uma fileira de árvores de cada lado, mas várias fileiras: 4 ou 5 árvores, uma auto-estrada de oxigénio da largura do betão, que imediatamente recicla a poluição criada. O efeito é extraordinário e quase comovente: imagine-se a percorrer uma extensão de 400 km ladeado de várias fileiras de árvores, de um lado e de outro, como uma guarda de honra verde, silenciosa, benéfica, pacífica e transformadora. Da mesma largura das faixas de rodagem. 

Aqui estão os modestos benfeitores da humanidade. Não recebem medalhas nem condecorações, não se põem em bicos dos pés, não protestam. Respiram, respiram-nos, respiram por nós, para nós. E quando não são estupidamente abatidas, morrem digna e heroicamente. De pé. E sem que nos apercebamos, também nós. Com elas. Mas caídos, curvados. Tão curvados pelos fardos das preocupações, competições, razões e soluções que nem nos apercebemos dessa nossa outra morte.

Uma auto-estrada amazónica Lisboa Porto, precisa-se urgentemente. Por favor, senhores ministros. Troco o TGV, o choque tecnológico e os outros choques eléctricos todos que já apanhei com os senhores e os que já desconfiamos que aí vêm, troco o novo aeroporto e todas as surpresas que nos reservam, por umas centenas de quilómetros de árvores. Não é pedir muito, pois não?! Para uma árvore, basta uma semente! Somente!

Texto de autor desconhecido, mas reconhecido

Imagens da actividade de 26 de Novembro em Oledo

Mais um dia de plantação, desta vez na aldeia de Oledo, naquilo que se projecta vir a ser um parque botânico de uso público e pedagógico.
Agradecimentos á Junta de freguesia de Oledo, que cederam o espaço de plantação e preparaçaõ do terreno, ao Sr. José Adelino Gameiro, da empresa Silvapor, que cederam as proteções e estacas, mais a sua experiência de muitos anos desta actividade. Agradecemos tambem ao espaço Aldeão pela colaboração no evento. E a todos os participantes voluntários, que fizeram um extraordinário trabalho.











Floresta mediterrânica: Hotspots de Biodiversidade em vias de extinção


Floresta mediterrânica: Hotspots de Biodiversidade em vias de extinção


A zona do Mediterrâneo foi identificada pelo WWF como uma das mais importantes, do ponto de vista ambiental, pela sua biodiversidade excepcional. As florestas mediterrânicas são lar de 25000 espécies de plantas, o que representa 10% das Angiospérmicas em apenas 1,6% da superfície da Terra. Estas florestas são também lar de espécies emblemáticas como o lince ibérico ou a águia de Bonelli.

Portugal, no contexto europeu, é considerado um país rico e diversificado em flora e fauna. Além das espécies tipicamente atlânticas, pode encontrar-se aqui um grande número de espécies de origem mediterrânica. Possui, para além disso, um elevado número de endemismos, assim como espécies consideradas como relíquias do ponto de vista genético e/ou biogeográfico. Para além da sua origem natural (Portugal encontra-se na convergência três regiões biogeográficas, com influências atlânticas e mediterrâneas) mas também os séculos de actividade humana que facultou condições ecológicas para uma evolução harmoniosa.

Actualmente, o fogo é a maior ameaça natural às florestas mediterrânicas, destruindo mais árvores que pragas, tempestades, terramotos, inundações, etc. Todos os anos mais de 50 mil fogos queimam cerca de 800 mil hectares de floresta mediterrânica, o equivalente a 1,7% da sua área total. Todos os países mediterrânicos da União Europeia têm sido atingidos por este problema, mas em Portugal a área ardida média anual mais que quadruplicou desde os anos 60 do século XX.  

Como resultado da intensificação dos fogos florestais, a capacidade dos ecossistemas mediterrânicos para recuperar naturalmente está muito reduzida, estando vastas áreas afectadas por perdas de biodiversidade, erosão do solo e escassez de água, pois o desaparecimento das florestas conduz, eventualmente, à desertificação.

Com este panorama sombrio, resta em Portugal uma (solitária) mancha florestal representativa do coberto natural da zona mediterrânica, o Parque Natural da Serra da Arrábida. Zona única a nível mundial, a Arrábida foi a primeira área a receber protecção do estado em resultado da luta contra as pedreiras, contra as estradas, contra a construção ilegal, contra tudo o que ainda hoje permanece...

Ao contrário do que acontece noutras zonas do mundo, onde uma percentagem elevada dos fogos têm origem natural (geralmente relâmpagos), em Portugal (e nos outros países mediterrânicos) há uma predominância de fogos com origem humana. Os fogos naturais representam apenas entre 1 e 5% do total registado. 

Entre as causas conhecidas, a grande maioria dos fogos são involuntários (negligencia ou acidente) e directamente associados às práticas agrícolas e silvícolas, logo com origem em habitantes locais e só muito  raramente em turistas.  

Espantosamente, o aumento do número de fogos florestais está directamente relacionado com a melhoria das condições de vida das populações. As rápidas transformações económico-sociais que têm vindo a ocorrer levam a uma concentração da população nas cidades, à redução acentuada do crescimento populacional, abandono das terras aráveis e a um desinteresse pelos recursos florestais como fonte de energia. Por todos estes motivos, assiste-se a um aumento das zonas de baldio e a um desaparecimento das populações com um sentimento de responsabilidade pela floresta.


Causas para os fogos florestais em Portugal


Surge, assim, uma série de situações com consequências trágicas para as florestas mediterrânicas:

perda da ligação directa entre o Homem e o seu ambiente – o desaparecimento das comunidades rurais e a falta de incentivos económicos levou à perda do conhecimento para conter os pequenos fogos florestais, que rapidamente podem sair do controlo. Pelo contrário, as antigas práticas agrícolas associadas ao pastoreio, agricultura e caça permaneceram, mas agora com resultados desastrosos devido ao aumento de biomassa seca e ao abandono rural;

redução do valor da madeira – com o colapso da economia rural, os donos das propriedades começaram a pressionar as autoridades locais para obter licenças de urbanização, rentabilizando assim as suas terras. O fogo também permite estimular o mercado madeireiro, pois as árvores queimadas têm que ser rapidamente abatidas e podem ser vendidas a preço inferior;

falta de compensações económicas – os donos das terras não vêem o seu papel na conservação da floresta reconhecido, tendo frequentemente que arcar com os custos adicionais de manutenção sem qualquer apoio estatal;

turismo – o desenvolvimento do turismo de massas e do aumento de casas de férias leva a um aumento sazonal da presença humana na floresta. Esta situação agrava-se com a construção de estradas, permitindo fácil acesso a zonas antes remotas e dificultando a vigilância.


Gestão sustentada: o futuro da floresta


Os fogos florestais destroem as camadas superficiais do solo, alterando as taxas de infiltração das águas da chuva e impedindo a acumulação de água. As camadas férteis, ricas em matéria orgânica, degradam-se após o incêndio, sendo facilmente arrastadas pelas chuvas, o que para além de desertificar as áreas ardidas vai causar sérios problemas a nível da qualidade da água em rios e albufeiras.

Em Portugal, a água de abastecimento público provém em grande parte de grandes albufeiras como Castelo de Bode, rodeadas todos os anos por alguns dos maiores incêndios, logo em risco devido à erosão das encostas adjacentes.

Também na qualidade do ar o impacto dos grandes incêndios florestais é importante. Para além da acumulação de monóxido de carbono e partículas nas zonas afectadas, surge a questão da emissão de dióxido de carbono para a atmosfera.

O aumento da concentração de dióxido de carbono, o principal gás de efeito de estufa, é o responsável pelas alterações climáticas responsáveis pelas condições extremas a que, cada vez mais, vamos assistindo: ondas de calor, secas extremas, inundações, tufões, etc.

No quadro do Protocolo de Quioto, de que Portugal é signatário, as nossas emissões de CO2 para o período de 1990 a 2010 não podem aumentar mais que 27% e já em 2001 se atingiu um aumento de 36,5%. Sabendo-se que as florestas são um importante sumidouro de CO2, surge-nos um problema duplo com o seu desaparecimento pois teremos que arranjar outras formas para fazer desaparecer os 4% de CO2 que permanecerão na atmosfera.  

O valor ecológico das matas ripicolas


 


O Valor das matas ripícolas
Ribeiros ou rios são áreas ribeirinhas, e as formações florestais que crescem lá são chamados de mata ribeirinha. A vegetação ripícola é extremamente importante, por causa das muitas funções que serve.

Estabilização e proteção da qualidade da água
As raízes das árvores e arbustos ribeirinhos ajudam a segurar os solos das margens no lugar, evitando a erosão. Para alem de também capturarem os sedimentos e poluentes, ajudando a manter a água limpa.

Suporte da cadeia alimentar
Os peixes de rio alimentam-se de insetos, principalmente aquáticos. Estes passam a maior parte de sua vida na água alimentando-se de folhas e material lenhoso, como troncos, tocos e galhos que caem na água a partir das margens. A mata ribeirinha é também habitat para outros insetos, que por vezes caem na água, proporcionando uma outra fonte de alimento para os peixes ou insectos aquáticos.
Protecção térmica
Nesta região, de verão e inverno, a vegetação de ribeiros e rios suportam temperaturas extremas que podem ser prejudiciais, ou mesmo fatal, para os peixes e outros organismos aquáticos. A cobertura de folhas e galhos traz sombra acolhedora, garantindo que a temperatura da corrente permanece fresca no verão e moderada no inverno. Assim, ribeiros sombreados têm menos algas e são capazes de manter mais oxigênio dissolvido, que os peixes precisam para respirar.

Controle de inundações
Durante os fluxos elevados de Inverno, estas matas diminuem e dissipam as enchentes. Isso evita a erosão que danifica áreas de desova de peixes e habitats de insetos aquáticos, e também de estragos em zonas de ocupação e actividades humanas.

Habitat
As árvores desenraizadas caem na água, os troncos, redes de raízes e ramos diminuem o fluxo de água. Estes obstáculos criam habitat para peixes, formando piscinas, correntes e criando locais com condições de especial apetência para muitas espécies.

A maioria das espécies de animais selvagens terrestres utiliza as áreas ribeirinhas durante parte do seu ciclo de vida, especialmente numa região quente e seca como a Beira baixa. A vegetação ripicula fornece comida, abrigo, e esconderijos para esses animais. 

A vegetação ripicula é essencial para manter a alta qualidade da água natural. No entanto, permanece relativamente desprotegida de más práticas agrícolas, da construção imobiliária, comercial, e do ordenamento da paisagem. Em reconhecimento a isso, existem leis que exigem a sua preservação em cursos de água, zonas húmidas, e outras áreas sensíveis, a fim de proteger a qualidade da água e valor de habitat dessas áreas. 

Nesta região está actualmente a ser trabalhada uma proposta para apresentação a autoridades locais, no sentido de uma efectiva protecção e sensibilização deste recurso natural, envolvendo as populações locais.

Actividade no Ferro, Covilhã

Desta vez num terreno afectado pelo fogo, em que para além de semear e plantar varias espécies, tambem se falou de medidas  de mitigação do impacto do fogo e técnicas de recuperaçáo de áreas ardidas



Esta inciativa marca tambem aquela que se entende como uma muito benéfica e agradável parceria entre o projecto  Um Millhão e arvores e os Guardiões da Serra da estrela






 

Salvar e aproveitar arvores - Saving baby trees

Uma coisa que vem casa vez mais acontecendo, fruto das praticas institucionais de gestão do territorio, acontece encontramos em jardins, bermas de estradas e outros locais geridos por maao humana com criyerios muito selectivos ou especificos, centenas ou milhares de arvores que são arrancadas e deitadas fora. Nos ultimos anos e estando em observaçao atenta, reparámos que por exemplo, em canteiros de jardins, há sempre muita germinaçao de zambujeiros, folhados, medronheiros, lodãos, freixos  e muitas outras espécies, o que acaba por ser muito normal, porque as sementes caem lá, nascem, mas como os muitos canteiros de jardins por este pais fora, são geridos para ser mantidos com aquelas plantas desejadas, o que é indesejado é removido, ervas, arvores, arbustos etc.


Nós temos salvo sem exagero milhares de arvores, que são depois plantadas em locais onde são apreciadas e desejadas.
Claro que isto pode gerar situações caricatas de vir no autocarro de lisboa e trazer uma mochila com centenas de pequenas arvores dentro. Ou o mesmo na mala do carro.

Mas isto é uma escolha, um modo de vida que dá muito prazer.
E mais uma vez, o aproveitamente de um desperdicio gigante, neste caso de vidas de arvores

Saving baby treesOne thing that is happening more and more, as a result of institutional practices of land management, we find in gardens, roadsides and other places managed by human hands with very selective or specific criteria, there are hundreds or thousands of trees that are ripped out and thrown away. In recent years, and having been under close observation, we have noticed that, for example, in garden beds, there is always a lot of germination of wild olives, viburnum, strawberry trees, Celtis, Ash and many other species, which turns out to be very normal, because the seeds fall there and grow, but like many garden beds around this country, they are managed to be maintained with those desired plants, what is unwanted is removed, weeds, bush, treesWe have saved, without exaggeration, thousands of trees, which are then planted in places where they are appreciated and desired.

Of course, this can generate ridiculous situations of coming on the Lisbon bus and bringing a backpack with hundreds of small trees inside. Or the same in the trunk of the car.
But this is a choice, a way of life that gives great pleasure.And once again, the taking advantage of giant waste, in this case of tree lives

Inciativa dos pequenos viveiros domésticos- Home and backyard nurseries





Uma das iniciativas para este ano da associação Um Milhão de Árvores, pretende envolver a população, associados e colaboradores, na produção de plantas para usar nas nossas actividades de campo, num contexto de iniciativa local que apoiamos directamente. Esta ideia pode ser reproduzida noutras regiões e poderemos apoiar lançamento, mas sem condições pra presença.

Tem-se notado uma crescente procura de plantas autóctones, algo que não é acompanhado pela produção dos viveiros, sendo actualmente muito difícil, conseguir estas plantas. Por outro lado, há uma dificuldade ainda maior na obtenção de certas espécies menos conhecidas ou "mediáticas", mas não menos importantes para o ecossistemas e biodiversidade. 

Espécies como Medronheiros, Pistacia Lentiscus e Therebinthus, Zambujeiros, Pilriteiros, Abrunheiros bravos, Adernos etc, são difíceis de encontrar em viveiros. Para nós não interessam quercineas (carvalhos, sobreiros, azinheiras, porque consideramos muito vantajosos a sementeira directa no local) 

Assim pensamos esta iniciativa, que pretende
• Incentivar indivíduos a fazer isto no seu quintal ou terreno, que mesmo sendo de pequena escala, todos juntos poderá fazer muita planta em cada ano 
• Criar uma rede de aprendizagem ponto a ponto para permitir que viveiros comunitários de árvores compartilhem boas práticas e considerem problemas, desafios e oportunidades comuns
• Cultive o crescimento bem-sucedido de viveiros de árvores comunitários novos e emergentes.
• Criar uma cultura de arboricultores e defensores/guardiões da floresta autóctone 
• Outra forma de participar sera a recolha de sementes, pois o uso de sementes colectadas localmente ajudará a manter a diversidade genética regional e a fornecer espécies apropriadas para melhorar a resiliência 

 Se pretender juntar a esta iniciativa, pode fazer contactando e preenchendo o formulario que enviaremos por solicitação. Para esse efeito aos interessados em aderir e colaborar, nós disponibilizamos os tabuleiros gentilmente cedidos pela empresa Silvapor, fornecemos as sementes e partilhamos o conhecimento. Em troca, cada aderente poderá ficar com uma parte das plantas para seu próprio uso, outra parte dará ao milhão de árvores para as suas actividades comunitárias de plantação 

A contrapartida para cada aderente pode passar por vários formatos 
• Obtenção de árvores para usos próprio ou vizinhos 
• Contribuir para apoiar as iniciativas do Um Milhão de árvores, em prol da floresta e biodiversidade 
• Funcionar através desde sistema de possíveis compensações 
https://joinseeds.earth/\ 
• Doar plantas a escolas, ou actividades com crianças ou jovens 
• Eventualmente poder vir a poder vender algumas plantas, num contexto informal 
• Outros benefícios a discutir 

Sobre o processo e método que usaremos para avançar e apoiar esta iniciativa: 
• Quando tivermos uma boa lista de efectivamente interessados, iremos realizar nas nossas instalações em Idanha a Nova, um workshop de um dia (Algures no mês de Janeiro), em que uma parte do tempo se ensinam as varias técnicas de reprodução, estruturação e meios necessários para um viveiro, simulando uma instalação de base. 
• Forneceremos as semente e tabuleiros, e partilhamos as sementes que participantes tragam 
• Discutimos entre todos e caso a caso a forma de cada um integrar e como todo o contexto de desenvolver 
• Falar-se-á tanto das regras oficiais assim como principios éticos e boas praticas deste tipo de actividade  
Para quem quiser aderir contactar : 
1m.arvores@gmail.com 

 One of the initiatives for this year by the Um Milhão de Árvores association, aims to involve the population, members and employees, in the production of plants to use in our field activities, in a context of local initiative that we directly support. This idea can be reproduced in other regions and we will be able to support the launch, but without conditions for presence. 

 There has been a growing demand for indigenous plants, something that is not accompanied by the production of nurseries, and it is currently very difficult to obtain these plants. On the other hand, there is an even greater difficulty in obtaining certain species that are less known or "mediatic", but no less important for ecosystems and biodiversity. Species such as Arbutus, Pistacia Lentiscus and Therebinthus, Zambujeiros, Hawthorns, Blackthorns, Adernos etc, are difficult to find in nurseries. We are not interested in quecineas (oaks, cork oaks, holm oaks, because we consider direct sowing on site to be very advantageous) 

 This is how we think about this initiative, which aims to 
1. Encouraging individuals to do this in their backyard or land, that even if it is small scale, all together can make a lot of plant each year 
2. Create a peer-to-peer learning network to enable community tree nurseries to share good practices and consider common problems, challenges and opportunities 
3. Nurture the successful growth of new and emerging community tree nurseries. 
4. Create a culture of arboriculturists and defenders/guardians of the native forest 
5. Another way to participate will be seed collection, as using locally collected seeds will help maintain regional genetic diversity and provide appropriate species to improve resilience 

 If you want to join this initiative, you can do so by contacting us and filling out the form that we will send you upon request. For that purpose, those interested in joining and collaborating, we provide the trays kindly provided by the company Silvapor, we supply the seeds and share the knowledge. In return, each member will be able to keep a part of the plants for their own use, another part will be given to the million trees for their community planting activities. 

 The consideration for each member can go through several formats 
 • Obtaining trees for own or neighboring uses 
• Contribute to support One Million Trees initiatives, in favor of the forest and biodiversity 
• Work through this system of possible compensations https://joinseeds.earth/\ 
• Donating plants to schools, or activities with children or young people 
• Eventually being able to sell some plants, in an informal context 
• Other benefits to discuss 

 On the process and method we will use to move forward and support this initiative: 
 • When we have a good list of people who are actually interested, we will hold a one-day workshop at our facilities in Idanha a Nova (sometime in January), where part of the time will teach the various techniques of reproduction, structuring and means needed for a nursery, simulating a base installation. 
• We will provide seeds and trays, and share the seeds that participants bring 
• We discuss with everyone and on a case-by-case basis how each one integrates and how the whole context of developing 
• There will be a lot of talk about official rules as well as ethical principles and good practices for this type of activity 

 For those who want to join contact: 
1m.arvores@gmail.com

Plantação Na localidade de Maria Martins, Monsanto

 Plantação Na localidade de Maria Martins, Monsanto

No dia 19 de Outubro, aconteceu o segundo evento desta temporada, coma  participação de vários amigos e vizinhos da nossa querida Gigi, que já vem sendo habitual todos os anos, uma vez que dispõe de mais de 20 hectares onde pretende ter uma reserva de biodiversidade

Muitas árvores e muitas bolotas novas, para este terreno que virá a ser um belo bosque biodiverso.




Plantation In the place of Maria Martins, Monsanto

On the 19th of October, the second event of this season took place, with the participation of several friends and neighbors of our dear Gigi, which has become a regular practice every year, since it has more than 20 hectares where she intends to have a biodiversity reserve.

Lots of trees and lots of new acorns, for this land that will become a beautiful biodiverse forest.







Plantação no espaço Spirala

Plantação no espaço Spirala

No passado dia 16 de Outubro várias pessoas, individuais ou familias, vieram a ajudar na plantaçaõ e sementeira de árvores autóctones no espaço Spirala, proximo da aldeia de Santa Margarida, em Idanha a Nova, num total de 23 pessoas. 
Como sempre foi um belo encontro, cheio de partilha de experiencias.






Planting in Spirala space

On the 16th of October, several people, individuals or families, came to help in the planting and sowing of native trees in the Spirala space, near the village of Santa Margarida, in Idanha a Nova, in a total of 23 people.
As always it was a beautiful meeting, full of sharing experiences.









Regeneração pós fogo Intervenções regenerativas no pós-fogo
De forma muito resumida, foram primeiro cortadas a maioria das árvores mortas e depostas em faixas ao longo das curvas de nível, para contenção de erosão e proteção das sementeiras de novas árvores. Algumas foram deixadas, ainda que secas, mas para abrigo e pouso de aves, insectos e outros . Nessas faixas foram semeadas milhares de bolotas de sobreiro, carvalhos e azinheiras. Algumas já começaram a nascer apesar do Inverno e Primavera secos. Nas linhas de água de grande declive, também foram construídos muretes de pedra., também para contenção da erosão de sólos e cinzas. Por fim, foi ainda espalhada muita semente de rosmaninho, carqueja e mais algumas espécies de herbáceas pioneiras, para a mais rápida cobertura vegetal do solo, fixação e deposição de carbono. As mimosas estão a ser alvo de intervenção mais específica, que um dia destes explico por aqui. Durante o mês de Maio será Feita a monitorização dos sobreiros queimados, para concluir quais estão a regenerar saudáveis e quais necessitam de algum