Proposta 2 a orçamento participativo- Janelas verdes


Janelas verdes

Projecto-piloto para Freguesia dos Anjos e Penha de França

Lisboa

1. Introdução e descrição

As cidades e respectivos espaços urbanos têm crescido num ritmo que tem vindo a acelerar-se durante todo o século XX, Mais recentemente, numa nova vertente de percepção e abordagem, percebeu-se que as bases ambientais de qualquer progresso futuro podem ser comprometidas por um crescimento económico desregrado e redutor dos recursos naturais.

O desenvolvimento e consciências ambientais, assim como qualidade de vida, são termos que passaram a fazer parte das preocupações gerais e do quotidiano. Da mesma forma que o termo sustentabilidade para os agentes intervenientes na gestão dos sistemas e percursos dos países.

Várias entidades internacionais enveredam pelo conceito desenvolvimento sustentável para indicar a nova filosofia do desenvolvimento que combina eficiência económica com justiça social e prudência ecológica.

O ordenamento urbano, a arquitectura, os hábitos de vida em nenhum modo tem contribuído de forma positiva para aquilo que se poderia chamar a harmonia e beleza estética da Cidade, que tem vindo a ficar de forma crescente mais cinzenta e “rectilínea”.

As Hortas-jardim em varandas, terraços e marquises são parte da paisagem urbana em muitas cidades do mundo, desde a Europa à América latina. Em Portugal não existem propriamente ditas, sendo o mais tradicional, no caso de Lisboa, a floreira com gerânios ou sardinheiras. No entanto e recentemente, tem vindo a ser um factor de crescente interesse pela população em geral


A varanda com vegetação

A varanda sem vegetação



As hortas verticais são multifuncionais e podem de imediato ter dois tipos de benefícios.

2. Benefícios para a comunidade pela prática

2.1. Permitem práticas sustentáveis que condicionam o microclima e o equilíbrio ecológico nas cidades, juntamente com todas as outras áreas verdes existentes e se em profusão, aumentam significativamente a área verde total da cidade.

2.2. É muito fácil ver a inegável vantagem estética para os edifícios urbanos pelo que se apresenta aqui uma varanda com e sem, e no contexto geral do prédio. Esta questão estética pode ter duas vantagens incontornáveis

2.3. Pelo factor turismo, uma mais-valia crescente para a actividade económica da cidade

2.3.1. Para a população, pois uma envolvência mais suave e bonita também proporciona um estado de espírito mais optimista, positivo e construtivo

2.3.2. A sanidade do lar, uma vez que a existência de barreiras vegetais nas janelas das casas funcionam como um filtro para os gases e sobretudo as poeiras em suspensão provocadas pelo tráfego automóvel.

2.4. Beneficiação da biodiversidade através do incentivo ao continuo vegetal, o que permite a transição de espécies selvagens dos jardins para outros e fornecimento de alimento, pela fixação de insectos. Beneficio para abelhas e mariposas diurnas e nocturnas que por sua vez servem de sustento a espécies de aves, morcegos etc.


3. Benefícios individuais para os aderentes da iniciativa

3.1. As pessoas envolvidas no projecto alimentam-se melhor dado terem à sua disposição mais produtos vegetais e de melhor qualidade (mais frescos e menos poluídos), para além de terem uma vida mais activa, daí que em termos sociais faz parte da promoção da saúde preventiva. Funcionam também como um complemento ao orçamento familiar. Embelezamento das fachadas dos prédios e por conseguinte do visual da cidade no seu todo.

3.2. Adopção de uma postura mais sustentável, menos consumista e mais consciente Contacto com a natureza e incorporação dos ciclos de vida equilibrando o Biorritmo

3.3. Benefícios de uma actividade de exercício físico (média de 7 quilo-calorias hora) e a sua carga positiva de endorfinas até ao contacto físico com o solo, a água e as plantas etc.

3.4. Integração entre orgânico e inorgânico, sendo que a nível mais profundo está directamente ligada a uma pacificação em relação ao medo da morte que tão presente se encontra no inconsciente individual e colectivo. Através da naturalidade com que os processos de decomposição e de criação de vida são expostos e experienciados, as crianças e adultos contactam com esta realidade de uma forma desdramatizada.

3.5. Efeito terapêutico porque Descontraí e relaxa os participantes, que apreendem a relação entre trabalho físico e mental e divertimento simultaneamente objectivos para Lisboa
4. Metodologia

4.1. Estes espaços verdes são geridos privadamente, de uma forma sustentável quer em termos ambientais quer em termos económicos, dado serem espaços cuja concepção e execução é barata sendo que também a sua manutenção não possui custos adicionais públicos.Em termos da autarquia, câmara através das freguesias, somente tem que facultar dois factores para assegurar uma maior adesão.

4.2. Apoio logístico através do fornecimento de floreiras e estruturas suporte e apoio para a instalação dos sistemas (o que também pode ser um factor de dinamização social (através de colocação de desempregados, reformados ou outros grupos para os quais seja necessário criar actividades produtivas) a construir ou adaptar materiais e equipamentos para essa função (aqui sugere-se também mais um elemento que será a redução de resíduos para aterros sanitários pois muitas mobílias, recipientes etc., com uma simples intervenção de reparação ou remodelação estética pode ser aproveitado para este fim)

4.3. Fornecimento de substrato resultante de compostagem. O que pode ser mais um sub-projecto, uma vez que das áreas verdes públicas e privadas resultam imensos resíduos que podem ser compostados (a isto podemos também juntar todo o material vegetal procedente de “fábricas de comida” que fornecem as escolas publicas, cantinas etc.

4.4. Oferta de formação, através de realização regular de acções de formação para a população, para que se sintam desbloqueados e mais estimulados a iniciar e manter a iniciativa.
6. Regulamento a elaborar e que deverá incluir:


6.1. Regras de inclusão dos intervenientes no projecto

6.2. Regras de manuseamento dos factores de produção e sobre o modo de produção adoptado

6.3. Regras sobre que tipo de estruturas e material vegetal poderão ser utilizados neste projecto.

6.4. Manual de boas práticas

6.5. Formação e esclarecimento

7. Calendarização

7.1. A divulgação

7.2. O cumprimento dos objectivos planeados

7.3. O timing e a ordem certa das operações

7.4. A resolução dos problemas através de acompanhamento técnico

7.5. A integração de técnicas sustentáveis na sua execução.

7.6. Mais informação sobre possibilidades e iniciativas neste contexto

Direitos reservados de conceito e autoria :"Cultivar Biodiversidade"


Proposta 1 a orçamento participativo De Lisboa - As hortas dos Anjos

Hortas dos Anjos



Actualmente, a inter-relação do homem com a natureza assume na exploração dos recursos naturais a sua mais directa e importante influência.

Quando acompanhada de respeito, sensibilidade, dedicação e arte, as actividades desta índole tornam-se a forma mais eficaz de proteger o meio ambiente e a natureza, as culturas das sociedades rurais e as pessoas que as mantêm vivas.

O incentivo às práticas do desenvolvimento sustentado assume cada vez mais um papel preponderante na continuidade e manutenção de práticas e atitudes que protejam o meio ambiente natural e humano, mantendo paralelamente a capacidade de regeneração e enriquecimento dos recursos naturais.

A educação ambiental actual estrutura-se em torno do objectivo global da biodiversidade e sustentabilidade. Esse objectivo é a sua razão de ser, que jamais deverá ser esquecida. O encontrar novos caminhos de relação com os sistemas vivos, que não comprometa a capacidade de sustentação da vida sobre a Terra

Neste sentido convém salientar que o desenvolvimento sustentável é um caminho onde se procura equilibrar três grandes sistemas: o ecológico, o social e o económico. Assim, uma educação promotora dum tal desenvolvimento terá de abarcar o conhecimento, a reflexão e a prática que permitam equilibrar estes três componentes da vida humana no tempo. Neste contexto de designação convencional, permito-me aqui acrescentar o elemento humanista propriamente dito, pelo estímulo e valorização assumidos das características mais intrinsecamente humanas, dos afectos, das sensibilidades e da criatividade.

Num contexto puramente de uma grande cidade em que os referidos ecossistemas naturais se encontram a razoáveis distâncias de deslocação, as quintas pedagógicas assumem um contexto de relevância fundamental para o contacto directo da população com as dinâmicas e valores naturais no seu quotidiano comum.

Nesta abordagem, as quintas pedagógicas, são um meio especialmente privilegiado para a sensibilização e divulgação da reaproximação da natureza junto das populações urbanas.

A missão das quintas pedagógicas nas grandes cidades nunca foi mais importante do que hoje. O grande desafio para o século XXI é aproveitar o conhecimento da diversidade biológica da terra e como dá forma aos sistemas do ambiente global de que toda a vida depende. Este conhecimento é crítico à ciência e à sociedade - para controlar recursos naturais, para sustentar a saúde humana, para assegurar a estabilidade económica, e para melhorar a qualidade da vida humana.

A necessidade urgente para este conhecimento diário aumenta na proporção que a conversão de sistemas naturais aos sistemas humano-controlados acelera o declínio da diversidade biológica. Na taxa actual de extinção das espécies, a ciência da biodiversidade tem aproximadamente 20 anos ou menos para responder a este desafio.

Fornecer ao público algo que os livros e a tecnologia não podem oferecer - aprendizagem experiencial. Se nós podemos projectar as maneiras para que crianças e os adultos conectem directamente com a natureza e os sistemas vivos, integrando essa experiência na atitude, estaremos a educar a geração seguinte, que verão ambientes sustentáveis mais como um ponto de partida do que uma mera possibilidade.

A quinta pedagógica


 As Quintas Pedagógicas são locais onde as crianças podem aprender e divertir-se ao mesmo tempo. É por isso este tipo de projecto tem um carácter lúdico educacional.

Nas quintas pedagógicas as crianças conhecem e contactam os vários tipos de animais rurais e aprendem como cuidar de uma horta!

Geralmente as Quintas Pedagógicas ficam localizadas em grandes espaços verdes, e têm por objectivo, fazer com que as crianças possam ter uma oportunidade única de contacto com a natureza e as suas raízes culturais e tradição. Actualmente é muito difícil as crianças da cidade verem a natureza de perto e poderem assim tocar e vivenciar tudo. O projecto das Quintas Pedagógicas trás essa oportunidade para as crianças das freguesias circundantes, maravilharem-se com a beleza e a simplicidade da natureza.

As Quintas Pedagógicas fazem com que as crianças percebam toda a vida que se existia e ainda se vive na zona rural envolvente das cidades, mas com a vantagem de não necessitarem de grandes deslocações, algo que por vezes é difícil dado tanto as contenções orçamentais, como as disponibilidades de professores e comunidade. As tradições rurais de norte a sul de Portugal poderão estar ali retratadas, e incluindo as festividades do calendário rural português.

Nas Quintas Pedagógicas as crianças podem vivenciar todos os processos rurais e participar de lavouras, hortas e pomares, além de desenvolverem tarefas do dia-a-dia rural como cuidar dos animais domésticos, colocar a mão na terra. É uma excelente opção para os tempos livres, também com a possibilidade de organização de campos de férias activas.


Implantação

No mapa apresentado acima, sugere-se esta encosta junto à Igreja da Penha de França, como local de implantação.

Para esta mesma sugere-se a seguinte forma de estruturação do espaço, em 4 componentes principais.

1. Zonas de hortas: composta por vários talhões, cada um deles atribuídos a uma escola que irá tratar do cultivo dos mesmos, devidamente acompanhados pelos monitores.

2. Zona de animais: Em que existem alguns animais de quinta, para contacto das crianças e visitantes com os mesmos, alem destes executarem as funções complementares normais da existência de uma quinta (produção de estrume, controle de pragas agrícolas, etc).

3. Zona de actividades: com uma superfície coberta em que as crianças poderão ter actividades como tratamento de sementes, construção de ninhos artificiais, germinação, fazer pão etc.

4. Zona livre: Em que sob o conceito de “terra das crianças”, as crianças poderão brincar livremente em contacto com a natureza, numa perspectiva de descoberta e interacção criativa, construindo as suas cabanas, fazer a sua aldeia e brincar livremente da forma que entenderem (obviamente sob vigilância de monitores ou professores.


Fica aqui então apresentado este resumo de projecto e do qual sabemos existir uma larga camada da comunidade teria em que existisse para os filhos desfrutarem.

Recomendações Ambientais – sugestões que favorecem o ambiente e a sua carteira

Extraido de Naturlink
Com um pouco de motivação e de atenção não é difícil tornar o nosso dia-a-dia ambientalmente mais são e, simultaneamente, economicamente mais favorável. Listamos aqui um conjunto de recomendações ambientais que nos poderão ajudar no nosso quotidiano.

Há que reconhecer que o dia-a-dia da maioria de nós pode ser ambientalmente bem mais favorável do que é hoje mas, vendo bem, bastam muitas vezes pequenas alterações dos nossos hábitos diários nas direcções certas para que se consigam ganhos ambientais significativos quando somados.

Por outro lado, é interessante notar que a maioria destas afinações ambientais traduz-se igualmente por poupanças no nosso orçamento, om que lhes confere um interesse adicional não negligenciável!

Como contributo para um quotidiano ambientalmente mais são e economicamente menos pesado, listamos de seguida um conjunto de recomendações ambientais que podemos implementar em diferentes circunstâncias.

Em Casa
  • Por dia gastam-se muitos litros de água; 10 litros numa descarga de autoclismo, 80 litros num banho rápido, 100 litros numa lavagem de roupa na máquina e 50 litros numa lavagem de louça na máquina. O esforço para poupar água é uma obrigação.
  • De cada vez que utiliza o autoclismo deita muita água fora, desnecessariamente. Tente regulá-lo de forma a poupar água. Se não consegue baixar a bóia, pode pôr um objecto que não flutue no depósito e os gastos de água serão reduzidos.
  • Como descobrir se o seu autoclismo perde água? Ponha umas gotas de corante no depósito e se vir água corada na sanita, sem ninguém ter puxado o autoclismo, é porque existe uma fuga.
  • O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água por minuto. Instale um compressor redutor de caudal e poderá reduzir o consumo em 50%.
  • Não deixe correr a água enquanto lava os dentes ou faz a barba, pois abrir e fechar a torneira várias vezes é melhor do que deixar a correr água sem necessidade.
  • Quando se está a lavar feche a torneira enquanto se ensaboa. Poupará muita água.
  • Prefira o duche ao banho de imersão.
  • Uma torneira a pingar durante 24 horas, de 5 em 5 segundos, perde 3 litros de água, o que corresponde a mais de 1000 litros de água por ano. Verifique as torneiras e repare as fugas de água.
  • Só utilize a máquina de lavar louça ou roupa quando estiverem cheias ou se possuírem programas de meia-carga.
  • Para poupar água, não lave a loiça com água corrente, encha o lava-loiça.
  • Proceda à rega das suas plantas de manhã cedo ou ao cair da noite. Nessa altura, a evaporação de água causada pelo Sol é menor, pelo que poupará este recurso.
  • Quando ferver água utilize preferencialmente uma chaleira ou ponha a tampa se utilizar uma panela, para que não gaste energia
  • desnecessariamente.
  • Quando estiver a aquecer um qualquer alimento, coloque a tampa para poupar energia.
  • Sempre que for o último a sair de um compartimento da casa apague a luz. Instale detectores de presença que desligam as luzes quando uma sala está desocupada.

  • Tente isolar as frestas das janelas e portas para evitar perdas de energia em casa; feche as cortinas para evitar as trocas de energia.
  • Sempre que abrir o frigorífico retire tudo o que precisa de uma só vez e rapidamente.
  • Mantenha a temperatura do frigorífico acima dos 5-6oC. Temperaturas inferiores são inúteis e aumentam o consumo de energia em 7-8%.
  • Apalpe a comida que está no frigorífico, se estiver gelada, o botão está regulado para temperaturas demasiado baixas. Para poupar energia, aumente ligeiramente a sua temperatura.
  • Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores de lâmpadas bem limpos para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade. As lâmpadas limpas gastam menos energia.
  • Substitua lâmpadas normais, por lâmpadas fluorescentes de baixo consumo. Para além de obter maior luminosidade, poupa energia.
  • Tente manter as luzes de que não necessita apagadas. Para ler procure um local perto de uma janela ou com boa luz do dia e atrase ou evite a luz artificial.
  • Ao passar a ferro, desligue-o um pouco antes de acabar. Ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.
  • Faça uma reunião familiar para elaborar uma lista de todas as pequenas acções que podem facilmente ser feitas para poupar energia. Estabeleça um plano de poupança e vai ver que as suas contas de electricidade vão diminuir.
  • Prefira as máquinas de calcular (e outros aparelhos) que funcionam com luz solar.
  • Dê preferência à aquisição de pilhas recarregáveis. Necessitará também de um carregador de pilhas que ficará pago em poucas pilhas.
  • Não utilize detergentes com fosfatos.
  • Utilize aparelhos que não utilizem clorofluorcarbonetos (CFCs).
  • Por ano são usados milhares de metros de toalhas de papel. Tente utilizar toalhas de pano em vez de papel.
  • Guarde os sacos de plástico para voltar a utilizá-los. Se necessário, vire-os ao contrário, lave-os e ponha-os a secar.
  • Guarde roupa velha ou trapos para poder usar em alturas em que necessita limpar algo como tintas quando está a pintar.
  • Observe os livros, brinquedos ou roupas que já não usa. Conforme o caso pode dar os que já não quiser a hospitais, organizações de beneficência ou outras instituições.
  • Os aros de plástico que mantêm juntas as latas de refrigerantes podem matar alguns animais que introduzem neles o bico ou o pescoço, impedindo-os de se alimentarem ou respirarem. Quando deitar fora estes aros corte-os.
  • Os pesticidas devem ser guardados em local fechado e isolado. Muitos envenenamentos em zonas rurais são provocados por pesticidas.
  • Segundo a NASA, as plantas de interior são importantes auxiliares da luta contra a poluição em recintos fechados.
  • Deixe sempre os produtos perigosos nas embalagens de origem para evitar que alguém os confunda com outros.
  • Desligue o monitor se o computador estiver inactivo durante mais de 15 minutos.
  • Se viver numa zona quente, escolha uma cor clara para as paredes exteriores da sua casa, caso contrário, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.
  • Utilize cores claras no interior da sua casa para que a luz natural e artificial seja mais facilmente reflectida.
  • Prefira tintas de água às de base solvente.
  • Substitua o ambientador por uma solução de ervas aromáticas com sumo de limão.
  • Antes de lavar a loiça mais suja, limpe-a com papel e, se necessário, deixe-a "de molho".
  • Evite o uso de papéis decorados, engessados ou perfumados, pois possuem produtos que dificultam a reciclagem.
  • Evite o uso de papel de alumínio na cozinha.
  • Regue as plantas da casa com a água recuperada da chuva ou com a que sobra na panela depois de alguém ferver ou aquecer vegetais. Esta será mais rica em nutrientes, embora seja necessário deixá-la arrefecer antes da rega.
  • Faça o seu próprio estrume com resíduos de jardim (aparas de relva, folhas) e, se necessário, enriqueça-o com matéria orgânica. Informe-se sobre as técnicas da compostagem.
  • Adopte uma alimentação mais rica em alimentos de níveis mais baixos da cadeia alimentar - hortaliças, cereais, legumes e consuma menos carne vermelha. Estará assim a reduzir o uso de recursos naturais na produção alimentar.
  • Evite aquecedores com a resistência eléctrica à vista, pois o seu consumo é muito elevado e secam demasiado o ar.
  • Mantenha os bicos de gás, as placas e o forno limpos, para manter o rendimento.
  • Feche sempre bem a porta do frigorífico. Se ficar aberta haverá um maior dispêndio de energia para manter a temperatura e os alimentos poderão estragar-se.
  • Na compra de um frigorífico, prefira um com descongelamento manual, em detrimento de um com descongelação automática, porque o primeiro gasta menos energia.
  • Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do inverno.
  • Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.
  • Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.
  • No jardim da sua habitação coloque arbustos e vedações nos lados mais ventosos, para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.
  • Posicione as árvores do jardim a sul e oeste da sua casa, para permitir uma sombra refrescante no Verão durante a parte mais quente do dia.
Na Rua
  • Nunca deite lixo para o chão. Se for para o campo, praia ou andar de barco leve um recipiente para guardar o lixo. Se puder, apanhe algum lixo que esteja já nos diferentes locais quando aí chegou.A água é indispensável à existência da vida animal e vegetal.
  • Deve-se evitar poluir a água, talvez começando por não deitar lixo para os rios, lagos e mares.
  • As embalagens de plástico e outro lixo que se deita ao mar matam, por ano, milhares de animais marinhos. Por vezes estes ingerem-nos pensando que é comida. Não deixe lixo na praia.
  • Não abandone linhas de pesca, sacos plásticos e garrafas de vidro, pois poderão causar ferimentos a animais.
  • Quando circular em qualquer meio de transporte, não deite qualquer tipo de lixo pela janela, mesmo que seja só um papelito. Muito menos despeje lixo fora dos contentores ou nas bermas das estradas.
  • Quando despejar lixo em caixotes ou contentores, prefira utilizar recipientes com tampa, para reduzir as hipóteses do lixo ser derramado e espalhado. O lixo espalhado atrai ratos, baratas e moscas, que podem funcionar como vectores de diversas doenças, para além de poluir visualmente.
  • Em dias em que não é efectuada a recolha de lixo, evite colocar o seu nos contentores, para que estes não transbordem e o lixo se espalhe.
  • O fundo de uma garrafa pode provocar um incêndio por fazer convergir os raios solares quando nele incidem. Não se devem abandonar garrafas no campo ou nas bermas das estradas.
  • Quando for às compras prefira sacos de papel ou lojas que os forneçam. No entanto o melhor será levar de casa um saco que lhe tenham dado noutra altura, pois a produção de sacos de papel é, também, causadora de perturbações ambientais.
  • Ao fazer compras, escolha produtos com embalagens de papel reciclado.
  • Prefira produtos verdes. O rótulo ecológico europeu é a garantia de que o produto causa poucos danos ambientais durante o seu ciclo de vida.
  • Muitas embalagens utilizadas nos supermercados e nas hamburguerias são feitas de poliestireno, um derivado do petróleo. Este material não pode ser reciclado e, quando queimado, liberta substâncias que destroem a camada de ozono. Evite-as.
  • Evite comer fast food, pois a maior parte das empresas são responsáveis pela produção de enormes quantidades de resíduos. Ao evitar este tipo de alimentos estará a contribuir para a redução do volume de resíduos.
  • Prefira alimentos biológicos, pois na sua produção são utilizados menos produtos químicos. Para a além de serem mais saudáveis, são menos ofensivos para o ambiente.
  • Prefira as embalagens de cartão às de plástico, por exemplo quando for comprar ovos.
  • Prefira os produtos com embalagens de tamanho familiar. As embalagens são responsáveis por cerca de metade do volume de lixo
  • doméstico.
  • Dê preferência à utilização de refrigerantes em garrafas recicláveis.
  • Quando encontrar aros de plástico na praia corte-os ou, pelo menos ponha-os no lixo para não serem arrastados para o mar. Podem matar alguns animais marinhos.
  • Não liberte balões para o ar. Quando os comprar mantenha-os presos para não fugirem, porque podem ir parar ao mar e se algum animal pensa que é comida e os ingere pode morrer.
  • Quando passear numa floresta tenha muito cuidado com o que possa provocar um incêndio.´
  • Os pesticidas e os fertilizantes químicos devem ser aplicados com muito cuidado e com as doses absolutamente necessárias para evitar a poluição do ambiente.
  • Quando levar o seu cão à rua remova as fezes, porque elas são geralmente portadoras de bactérias, vírus ou parasitas que podem
  • contaminar as águas ou provocar doenças. Lembre-se que uma criança pode involuntariamente cair em cima de uma delas.
  • Quando comprar um jogo ou brinquedo verifique se é bem feito, de forma a durar bastante tempo, para que seja bem aproveitado. Lembre-se que um brinquedo só dura se colaborar e não o estragar.
  • Prefira as impressoras a jacto de tinta em relação às de laser, pois as primeiras usam menos 99% de energia durante a impressão.
  • Quando comprar um aparelho electrodoméstico, escolha o que gastar menos energia.
  • Se for possível, opte por um computador portátil. Este consome 1% da energia de um computador de secretária
  • Ao comprar presentes ou objectos decorativos, certifique-se de que não são feitos de materiais extraídos de animais ou plantas em vias de extinção.
  • Não compre produtos não certificados feitos com madeira proveniente das florestas tropicais - pau-rosa, mogno, teca, ébano.
  • Não compre conchas nem corais, pois, ao fazê-lo, está a contribuir para a destruição dos recifes.
  • As folhas, os ramos, as ervas, o estrume e alguns lixos orgânicos podem ser aproveitados para fazer fertilizantes orgânicos, que ajudam a preservar o solo.
  • Quando for dispensável não utilize o carro para se deslocar, prefira os transportes públicos.
  • Mantenha o carro afinado de forma a poupar combustível.
  • O líquido anticongelante usado no sistema de refrigeração dos automóveis é tóxico. Não deixe, por isso, pingos de anticongelante no chão.
  • Andar de bibicleta em vez de conduzir um automóvel poupa energia, reduz a poluição e contribui para o seu exercício físico.
  • Na praia, não colha nem pise as plantas que crescem nas dunas. O solo desnudado facilita a erosão, e o ataque de agentes atmosféricos, físicos ou químicos.
  • Ao visitar uma área protegida, não colha flores, não corte ramos nem faça inscrições nas árvores.
  • Quando for caçar, respeite os regulamentos cinegéticos.
  • Poupe combustível evitando a condução nervosa e as acelerações bruscas.
  • Partilhe a utilização do seu automóvel.
  • Mantenha os pneus com a pressão correcta, evitando o seu desgaste prematuro e um maior consumo de combustível.



Para Reciclar
  • Os jornais, as revistas, os cadernos usados, as pilhas, os plásticos, as latas de refrigerantes e das conservas, o ferro, o vidro e outros materiais podem ser reciclados e deverão ser colocados nos ecopontos de forma separada para poderem ser recolhidos selectivamente.
  • Antes de colocar o papel nos locais onde pode ser reciclado, verifique se está escrito dos dois lados, aproveite as folhas escrita só de um lado para os rascunhos e para o seu trabalho diário.
  • Arranje um local de sua casa para guardar os jornais velhos e leve-os periodicamente a um centro de recolha de papel.
  • As pilhas que já não servem devem ser colocados nos recipientes próprios, de onde são levadas para reciclar.
  • Não deite garrafas ou outros utensílios de vidro para o lixo. Junte-os e coloque-os nos locais a partir dos quais são recolhidos para poderem ser reciclados.
  • Os funcionários de qualquer escritório deitam para o lixo, anualmente, cerca de 500 kg de material reciclável de primeira qualidade. No seu escritório proponha separar o papel que pode ser reciclado e ofereça-se para periodicamente ir ao papelão colocar o papel acumulado.
  • A energia que se poupa ao reciclar uma lata de refresco pode fazer funcionar um televisor durante três horas. Quando utilizar uma lata, lave-a e ponha-a num sítio onde possa ser reciclada.
  • A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 w durante quatro horas.
  • Tente utilizar baterias que possam ser recarregadas. Cada bateria contém componentes poluentes, que degradam a área onde são
  • despejadas. Caso não sejam recarregáveis, envie-as para as empresas fabricantes, o que poderá encorajá-las a reciclar.
  • Cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1140 kg de minério de ferro, 454 kg de carvão e 18 kg de cal.
  • A produção de alumínio a partir de ferro-velho despende menos 95% de energia do que a partir do minério. Promova a reciclagem deste material.
  • Não queime o seu lixo. A queima dos produtos produz gases tóxicos, que contaminam o meio ambiente. Em vez disso faça a separação do lixo e coloque-o nos locais próprios.
  • Em vez de queimar as folhas e os restos dos legumes, proceda à sua compostagem.
  • Ao aproveitar as folhas das árvores, a relva e outros detritos orgânicos para fazer adubo não está só a reciclar, está também a diminuir o consumo de adubos químicos.
  • Comprima as latas, as embalagens em cartão e todos os recipientes volumosos, de modo a reduzir o volume de lixos.
  • Ao mudar o óleo do carro, assegure-se de que este não vai para o esgoto ou para o solo. Entregue-o numa oficina que lhe dê um destino adequado.
  • Faça as emendas aos seus textos directamente no ecrã do computador, para evitar impressões desnecessárias e o gasto de papel em rascunhos.
  • No emprego, em vez de usar copos de papel, utilize a sua própria chávena.
  • Use recipientes que possam ser reutilizados para guardar alimentos no frigorífico, em vez de os embrulhar em película aderente ou papel de alumínio.
  • As embalagens sujas de líquidos e alimentos devem ser previamente lavadas e secas antes de seguirem para os ecopontos.
  • Deixe os medicamentos fora de prazo no farmacêutico e entregue restos de medicamentos ainda com eventual utilização nos Centros de Saúde.

Hortas urbanas e metais pesados nos solos


Actualmente em Lisboa tem acontecido um despertar e espírito de retorno á terra por parte de um número crescente da população.


Sinal disso têm sido as iniciativas crescentes para a criação de hortas urbanas e inclusive, com o apoio das entidades oficiais, o que vem demonstrar a sua importância crescente no tecido social e para a sustentabilidade, na qualidade de vida nos grandes centros urbanos actuais, em oposição a betonização maciça indiscriminada, e a proliferação da especulação imobiliária.

Actualmente, cada vez mais celebramos a alegria e a importância do cultivo de alimentos na cidade resultando num imenso prazer para nós, passarmos o Verão e o Outono a tratar de pequenos talhões de terra na cidade ou nas floreiras das marquises e varandas com o fim de comer tomate, verduras, alho  e muitas outras coisas, de forma mais saudável e fruto da nossa dedicação.

No entanto e não querendo ser arauto de más noticias, acho importante chamar a atenção para um problema que não pode ser totalmente esquecido, pois estamos inseridos num contexto urbano em que os solos estão vulneráveis a, para além das partículas em suspensão que são gradualmente depositadas pela chuva, temos também as lavagens das estradas, ruas e fachadas de prédios, sendo que nas ruas existe tudo o que as pessoas lá deitam ou fazem, os resíduos de óleos e combustíveis dos automóveis, detergentes e sabe-se lá mais o quê.


Nos solos de Lisboa e dado que já aqui está uma cidade com ocupação humana há umas largas centenas de anos, existe todo um historial de utilização da terra, que na maior parte dos casos desconhecemos e nem conseguimos já investigar, dado a distância no tempo.

Mas a Natureza tem os seus próprios processos de depuração e descontaminação, que embora lentos e demorados se revelam eficazes, por isso quando estamos em presença de um quintal interior do qual sabemos que há uns 20 anos nada se faz ali, poderemos ter alguma tranquilidade quanto aos níveis de contaminação embora não considere descartável a hipóteses de uma simples análise, nem que seja para descargo de consciência.

Quando estamos a falar de zonas periféricas e de expansão mais recente da cidade e perto de estradas ou antigas unidades industriais (Como a zona de Chelas, Braço de prata e outras que se andam a pensar para hortas urbanas), deve-se ser particulramente cuidadosos com o facto de plantar imediatamente legumes antes de saber em que estado de sanidade tão aqueles solos. estas zonas escundárias ou de mais recente expansão urbana, por razões obvias de agressões mais recentes são altamente prováveis de estarem intensamente contaminadas.

Noutros países em que estão a acontecer há mais tempo movimentos de agricultura urbana semelhantes, já se fizeram análises e estudos e com as conclusões resumidas que devido às práticas e formas de uso ao longo dos anos, a química do solo está plena de chumbo e zinco das pinturas das casas e das emissões dos automóveis, e que muitos dos solos testados estão comprovadamente contaminados. Embora isso seja uma má e desmotivante notícia, representa uma etapa emocionante para melhor compreensão do nosso meio ambiente e para trabalhar em direcção a sistemas alimentares sustentáveis na nossa comunidade.

Com o resultado do estudo e análise para a presença de metais pesados em mãos, temos a possibilidade de fazer parte de um esforço importante em todo o mundo, para identificar e desenvolver práticas de agricultura e jardinagem seguras e saudáveis para ambientes urbanos.

Recomendações

Se acha que o solo do seu terreno possa estar contaminado, não desespere. Há várias práticas que melhoram a saúde do solo e as formas de mitigar o risco da contaminação da saúde por metais pesados.

Entretanto, aqui estão algumas recomendações: Se puder pagar (ou pedir a entidades oficiais), faça amostragens e análise dos solos que pensa utilizar, para a detecção de metais pesados e compare os resultados com as directrizes OMS.

O chumbo, cobre e arsénio são os metais mais importantes para testar. Se não tiver a certeza, ou se sabe que seu local está contaminado, pode construir canteiros e trazer solo e terra limpa de outro lugar.

Escolha um material seguro para construir as camas de cultura (como telhas, troncos, pedra ou madeira não tratada) e alinhá-los como uma barreira que reduz a migração de metais pesados do solo existente para o seu jardim. Em ambientes altamente contaminados, substitua 3-5 cm das camadas superiores do solo que serão levantadas em camas, em cada ano.

Lembre-se que "comer terra" é de longe a forma mais comum do que os metais pesados entrarem no corpo humano. Lavar as mãos depois de trabalhar a terra e lavagem dos hortícolas com cuidado. Evite mondas em dias muito secos, ou use o método de cortar e tombar, sendo cortadas as ervas um pouco acima do solo e deixado ficar o verde como cobertura da terra.

A adição de matéria orgânica para o solo reduz a quantidade de contaminação que é absorvido pelas plantas, assim como a adição de cinzas de madeira, cal, ou cascas de ovos para neutralizar o PH do solo.

Uma das práticas mais importantes em situações de contaminação e que requer alguma paciência a partir do momento que decida tirar os frutos da terra, é durante o primeiro ano (uma primavera e verão) fazer em todo o terreno uma cultura intensa de milho sorgo.

Esta planta de crescimento intensivo e rápido, sabe-se ter uma capacidade muito grande de absorver os metais pesados existentes no solo, pelo que é muitas vezes utilizada para limpeza dos solos quer de metais pesados, quer de resíduos de pesticidas e outros contaminantes.

Portanto, não há problemas sem solução, mas tenha cuidado com os solos da cidade que inevitavelmente tem sofrido muitas agressões.



Bom trabalho e boas culturas



Telhados verdes como solução de sustentabilidade urbana

Este artigo foca a vantajem na utilização de tecnologias sustentáveis, que reduzem e mitigam os impactos negativos criados por superfícies impermeáveis ​​numa área ultra-urbana. Actualmente, 85 por cento da área da cidade de Lisboa está coberta por superfícies impermeáveis, tais como estradas, edifícios e estacionamentos. A deficiência grave de drenagem geralmente começa quando a quantidade de impermeabilização numa bacia hidrográfica atinge os 10 por cento.

Actualmente e no mundo, relativamente a grandes cidades, os técnicos de ordenamento estão a tentar utilizar um número de ferramentas e alternativas do ponto de vista da arquitectura e ordenamento urbano, afim de proteger as bacias hidrográficas das pressões de um maior crescimento urbano pela construção, sendo um problema reconhecido e  assumido, mas na verdade e prática corrente, este problema é muitas vezes negligenciado com consequencias que se vão verificando regularmente em desiquilibrios e que tenderão a aumentar, tanto mais que as solução se vão adiando e as mais práticas acumulando.

Considerando que o telhado "verde" a aplicar em estruturas com telhados planos ou inclinados é uma técnica que a ser utilizada num misto de arquitectura, engenharia civil e paisagismo, pode ser fundamental para mitigar a degradação ambiental relacionada com a quantidade crescente de superfície impermeável e em simultâneo promover espaço verde adicional, algo de que uma cidade como Lisboa, carece em extremo.
Países como a Alemanha têm enfrentado problemas semelhantes na bacia hidrográfica urbana. A Alemanha tem sido visto como um líder em sustentabilidade. Por exemplo, instrumentos de política como o "imposto sobre a superfície impermeável", que obriga os proprietários a pagar pela limpeza e escoamento de águas pluviais atribuíveis à sua propriedade, tem impulsionado uma tendência nacional para os telhados verdes. Através da plantação de gramíneas e plantas carnudas sobre o telhado, a chuva é absorvida, limpa e depois descarregada lentamente no ambiente natural. É estimado que mais de cinco por cento dos edifícios residenciais e comerciais na Alemanha, têm telhados verdes
Este recurso é extremamente eficiente para reduzir os impactos humanos sobre o meio ambiente atribuíveis a construção de instalações. Pela capacidade de reter água da chuva, melhorar as propriedades de isolamento térmico e economizar energia, prolongar a vida útil do telhado, reduzir as temperaturas do ar ambiente e, assim, atenuar o efeito de ilha de calor urbano, a fixação de poeira e partículas em suspensão, e fornecem o habitat para as aves, abelhas e borboletas.
Os telhados verdes são fundamentalmente divididos em duas categorias, intensivos e extensivos. Os intensivos geralmente consistem de um solo ou substrato com a espessura capaz de suportar o crescimento de raízes de árvores e arbustos maiores. São sistemas pesados ​​e, portanto, podem ter importantes implicações estruturais do edifício.
Os telhados ecológicos extensivos têm normalmente uma camada fina de solo ou substrato. São sistemas leves com o mínimo de implicações estruturais do edifício. Uma das limitações funcionais da adaptação de um edifício com um telhado verde é a capacidade de sustentação de peso da estrutura do telhado existente.Por este motivo, os telhados verdes leves (média de solo com 2-4 cm de espessura) estão a tornar-se cada vez mais populares pela capacidade de proporcionar benefícios ambientais e de vida.
No entanto, antes que se possa considerar um telhado verde para uma estrutura existente, o engenheiro deve realizar uma análise estrutural do sistema de armação do telhado para garantir que pode suportar a carga extra.
O telhado verde consiste numa caixa de madeira forradas com um painel isolante rígido em PVC, seguido de uma membrana de cobertura. Os canteiros ficam situados mesmo em cima da membrana de cobertura. O substrato de plantação é constituído de 75 a 85 por cento de rocha inerte com 15 a 25 por cento de matéria orgânica. Este material inerte é importante para o sucesso a longo prazo do telhado verde. Ao longo do tempo, um solo totalmente orgânico decompõe e desgasta-se.
Para eliminar a carga para a contínua perda de solo, este inerte é ​​usado para prevenir a compactação e manter a porosidade do solo necessária para a retenção de água e oxigénio. Os telhados verdes são um investimento a longo prazo, para que se esteja a instalar um sistema que irá exigir uma manutenção contínua, com reposição de solos e plantas.
Um argumento convincente no design sustentável para os telhados verdes é o de que prolongam a vida de telhados convencionais, protegendo contra a radiação ultravioleta e variações extremas de temperatura, as duas principais fontes de degradação da membrana do telhado. Nos telhados de betão convencionais, por exemplo, as temperaturas podem oscilar anual até aos 170 graus. Os telhados verdes, no entanto, reduzem drasticamente o diferencial de temperatura.
Um estudo realizado pelo Departamento de Meio Ambiente de Chicago descobriu que em um dia de 35 graus, a temperatura da superfície de um telhado asfalto chegou a 100 graus centígrados, e num telhado verde foi de apenas 45 graus.
Os telhados verdes não só economizam dinheiro pelo prolongamento da vida útil de membranas de impermeabilização, como também o a curto prazo, resulta em poupança pela eficácia no isolamento térmico de edifícios e redução do consumo de energia.
Pesquisas mostram que os telhados verdes podem reduzir os custos de energia em metade, no verão e 25 por cento no Inverno.
Os alemães têm testado a construção de telhados verdes nas últimas décadas, com respectiva experimentação de plantas a utilizar nestas circunstâncias, mas o clima é mais ameno que o nosso, e algumas plantas bem sucedidas na Alemanha muitas vezes desaparecem sob as condições quentes de verão nos países do sul.
Nestas regiões m ais quentes recomenda-se o recurso a espécies do género sedum, tomilhos e géneros Sempervivum, e outras espécies mediterrânicas resistentes a condições agrestes, tendo em conta o factor da viabilidade a longo prazo.
Um telhado verde é mais fácil de compreender que comummente se acredita. O peso de um telhado verde extensivo é semelhante ao de lastro de cascalho, pelo que as melhorias estruturais não são sempre necessárias. Um telhado verde com três a quatro centímetros de espessura para plantação, vai ser muito eficaz em reduzir o escoamento de águas pluviais, melhorar a eficiência energética de um edifício e adicionar um espaço verde.
A simplicidade de design aparente de um telhado verde e seus benefícios significativos, oferecem um grande potencial para os telhados de várias cidades dos Mundo. Á medida que os gestores se tornem mais familiarizados com a tecnologia e o desempenho, estes serão capazes de ultrapassar a resistência para a instalação, baseados no pressuposto de temores infundados que vão vazar ou ser demasiado pesados com a carga adicional. Talvez também em Portugal e à semelhança de outros países, venha a ser a curto prazo, um recurso na concepção para as novas construções, uma vez que no caso das construções antigas a telha e respectiva estrutura dos telhados não proporciona um meio adequado para esta técnica.

Conhecer e amar o solo

Cultivar assenta sobre toda a actividade de e para a terra  e não somente no contexto da agricultura, o termo pode significar também , cultivar a relação com a Natureza, cultivar o respeito e conhecimento,  embora haja muitos intrincados detalhes e sistemas para aprender. Uma das principais regras base do "cultivador" (entenda-se permacultor) é acrescentar sempre matéria orgânica e composto ao longo do tempo e processos e esperar o melhor. Todos os organismos necessitam de alimento e a terra como macro organismo não é excepção.
O segundo é sempre prestar atenção ao que as plantas "dizem" e interagir com isso.

Matéria Orgânica

Por matéria orgânica entende-se o material vegetal e animal que existe no solo em processo de decomposição. Isso inclui restos animais, composto, folhas caídas, palha, aparas de relva, algas e todos os restos de material vegetal. A matéria orgânica é a base da vida do solo, melhora a estrutura do mesmo, mantendo a humidade, alimentando as minhocas, milhares de outros pequenos insectos e micro-organismos libertando por outro lado uma grande quantidade de nutrientes para as plantas.

É importante para a saúde do seu terreno a longo prazo, estar constantemente a adicionar matéria orgânica. Neste artigo estão algumas sugestões de como manter um solo rico e saudável, com o foco na matéria orgânica como o principal aditivo e com materiais que geralmente estão disponíveis no ambiente urbano.

Os três principais nutrientes

O azoto (nitrógénio) no solo promove o crescimento rápido do caule e folhas com uma cor verde escuro. A deficiência de nitrogénio causa amarelecimento nas folhas e crescimento atrofiado. O nitrogénio é lixiviado para fora do solo pela escorrência da água, por isso muitas vezes é necessário adiciona-lo várias vezes durante a temporada. As fontes de nitrogénio incluem café moido, estrume de gado (ovelha, galinha e cavalo, que pode ser encontrado em picadeiros ou pequenas explorações familiares nos arredores da cidade), aparas de relva. O nitrogénio é facilmente lixiviado (lavado) do solo e deve ser reposto usando a matéria orgânica em toda a época de culturas.

Minhoca
O cloreto de potássio / potássio é essencial para os processos vitais das plantas, incluindo para o desenvolvimento de frutas, flores e sementes. Plantas com falta de potássio tendem a crescer mais lentamente e as pontas e bordas das folhas ficam mosqueadas de amarelo. As  fontes de potássio poderá ser principalmente bagaço de azeitona que facilmente lhe será dado por um  qualquer lagar de azeite onde passe num  a viagem pelo campo.

O fósforo estimula a formação de raízes precoces e é necessári0 para a desenvolvimento de frutas, flores e sementes. Plantas com deficiência em fósforo são frequentemente pequenas e finas, as folhas são verdes foscas com tonalidades púrpura. Fontes de fósforo incluem fosfato de rocha (extraído de depósitos de rocha e argila) e farinha de ossos (ossos de animais).
Composto


Borras de café

O composto deve ser o principal recurso para manter o solo rico e saudável. Com uma dieta equilibrada, de uma compostagem bem feita, que utiliza ingredientes variados, terá a maioria dos nutrientes que seu terreno precisa. O ideal será adicionar o composto quando seja iniciada uma nova cultura ou plantação. O composto é também importante para a manutenção do pH do solo para neutro.
Moagens do café  que são ricas em nitrogénio, podem  ser adicionadas á pilha do composto ou directamente no canteiro. Por outro lado também são ácidas, e numa região como Lisboa, predominantemente calcária, poderá ser útil para diminuir o pH, Em solos ácidos será melhor não adicionar directamente e sim para o composto onde essa acidez diminuirá e será diluída nos outros elementos. Se por outro lado quiser neutralizar o pH, pode adicionar á terra pó de conchas, ou cascas de ovos esmagadas  poiis são alcalinos.

Ovos: Para adicionar cálcio para a terra, mas também elevar o pH, tornando-os uma boa alteração para solos ácidos. Se você for adicioná-los directamente para o solo, será melhor  triturá-los em um pó primeiro. Experimente pedir num restaurante ou pastelaria local, se guardam algumas cascas. Há também lojas em que se podem comprar correctivos tais como farinha, ossos, farinha de algas, alfafa e fertilizantes orgânicos. Estes podem ser úteis por vezes, se estiver a lidar com uma deficiência ou carência grave de nutrientes,

Cobertura de solo (Mulching)

Pilha de compostagem doméstica
Usando os materiais inertes lenhosos para colocação em cobertura do solo, em torno e entre as plantas. Alguns materiais que para mulch são palha, folhas caídas, pedaços de relva cortada, cascas de frutos secos ou de troncos e algas.

A cobertura de solo ajuda a evitar as ervas, retem a humidade e também adicionam matéria orgânica para o solo, decompõe-se, alimenta os vermes e estimula a actividade de micro-organismos. Também ajuda a manter a temperatura do solo e estruturas mais estáveis no tempo frio ou calor extremo. Certos ricos de coberturas ricas em carbono (como palha, folhas, etc.) no momento de crescimento das culturas, pode esgotar o nitrogénio no solo porque os micro organismos que decompõem a matéria orgânica  consomem  nitrogénio no processo. Se  fizer isso,será conveniente adicionar matéria orgânica que seja rica em azoto, em simultâneo..
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As culturas de cobertura e adubos verdes
São culturas que plantadas não para serem colhidas, mas para voltar para o solo. Existem três principais razões para usar plantas de cobertura: para manter o solo coberto quando nada não se tem culturas em desenvolvimento,
Fazer crescer matéria orgânica para adicionar ao terreno, atracção de nutrientes do fundo do solo e 'correcção' de forma que o a colheita seguinte possa dispor dos nutrientes.
Se quiser manter o solo coberto no inverno, o centeio é uma óptima opção e pode ser semeado em qualquer momento entre o final de Agosto e início de Outubro. Permitir que cresça até a Primavera, depois cortá-la e incorporar no solo, dando-lhe duas semanas para iniciar decomposição antes de nova plantação.
Se quiser adicionar azoto (nitrogénio), use uma leguminosa como cultura de cobertura (alfafa, trevo, fava, ervilhaca), semeada no Outono e esperar que ela cresça uma temporada inteira antes de incorporar no solo ou cortar para adicionar á pilha de compostagem.

Rotação de culturas

É sempre uma boa prática movimentar as suas culturas de local de uma estação para a próxima. A primeira razão para isso é que diferentes plantas  utilizam diferentes nutrientes e por isso é bom alternar os locais de cultura. A segunda razão é que se aconteceu uma doença ou praga numa cultura, é importante passar essa cultura para um nova área, para ajudar a evitar o mesmo problema novamente. Numa pequena horta mude sempre os locais de culturas de leguminosas /fava, ervilha, feijões), pois são bons em trazer azoto ao solo. As culturas que venham a seguir a leguminosas vão beneficiar bastante com isso 

Adições ao solo


Algas e limos
Algas Marinhas: Nas zonas costeiras é muito fácil  de obter e use como cobertura morta, no composto, ou adicionar directamente ao solo.  Têm muitos nutrientes importantes A alga Kelp é particularmente boa por conter bioactivadores, que acordam  os micróbios do solo para ajudar a decompor a matéria orgânica e torná-la disponível para as plantas

Aparas de relva: Uma boa fonte de azoto para o solo. Podem ser usadas como cobertura, embora se decomponham rapidamente o que implica q necessidade de renovar regularmente, ou então usar na pilha de compostagem. Peça  vizinhos ou empresas de jardinagem que geralmente oferecem de bom grado, no entanto será fundamental certificar-se que os relvados provenientes, não são pulverizados com produtos químicos 8coisa muito corrente em relvados.

Folhada: fazem uma boa cobertura e também podem ser adicionadas no composto. São ricas em carbono, por isso, se colocar directamente no solo , não se esqueça de adicionar uma fonte de azoto como já referido. 

Adubo animal: O estrume fresco é um óptimo complemento para o composto, e uma vez bem decomposto pode ser adicionado directamente na horta ou jardim. Diferente estrume animal  contêm diferentes nutrientes, sendo que ovelha, galinha e cavalo, são mais ricos em azoto.
Cinzas de madeira : Uma fonte importante de cálcio e potássio. Também sobem o nível de PH, auxiliando na correcção de um solo ácido. Utilize as cinzas de madeira cuidadosamente, certificando-se de não alterar o Ph demais ou muito rapidamente.

O PH do solo



Escala de PHdo solo


O PH é uma escala que mede se o solo é ácido, neutro ou alcalino, indicados por números de 0-14, sendo 0 extremamente ácidas e 14 sendo extremamente alcalina. A maioria das plantas preferem um solo neutro,  intervalo de 6-7. Assegurar que o pH é quase neutro é importante, pois os nutrientes não são acessíveis às plantas se o solo é excessivamente ácido ou alcalino. Isso resultará em crescimento atrofiado ou folhas descoloridas.
Se não souber o PH do solo, é possível analisar, ou enviando-o para um laboratório, ou com um  kit caseiro de análise. Na maioria das vezes poderá perceber se há um problema com o seu solo simplesmente olhando para as plantas. Se tiver tratado e regado as plantas, com o terreno devidamente estrumado mas ainda estão se verificam plantas ou folhas descoloridas e atrofiadas, será melhor testar o PH. No entanto, se o jardim é produtivo e viçoso, então provavelmente tem um  pH do solo neutro.

Como mencionado acima, adicionar continuamente composto é uma óptima maneira de manter o equilíbrio do pH do solo e mantê-lo o neutro. No entanto, se encontrar um grave desequilíbrio em seusolo há alterações que pode fazer para fazer voltar ao neutro. O melhor é fazê-lo gradualmente ao longo do tempo, observando como as plantas respondem.

Se o solo é excessivamente ácido, acrescentar cinzas de madeira, cal e cascas de ovos irá aumentar o PH Se o solo está muito alcalino, compostos de enxofre, ureia, ou borras de café pode ajudar a diminuir o pH.

Bom trabalho e boas colheitas



Sustentabilidade ambiental: As crianças podem fazer a diferença?

Preservar o meio ambiente hoje, garantindo que esse trabalho será continuado pelas gerações futuras é uma ideia que ainda está em debate e pesquisa, mesmo em época de tecnologia avançadas e da informação global.

Os jovens de hoje já começam a ser expostos a esses conceitos, mas estas questões são muito complexas. Como pode uma criança que ainda vê o mundo em termos simples e sem estar no controle das coisas, entender essas grandes ideias e compreender a diferença, naquilo que implica formar a sua própria atitude?

Na actualidade, ensinar os jovens tem uma enorme influência sobre o futuro do planeta através da implementação de pontos de vista responsáveis ​​perante os aspectos do ambiente. Ao aprender esses hábitos com uma tenra idade, as crianças estão mais aptas a continuar com essas práticas para a vida adulta. Na verdade, há miúdos de hoje em todo o mundo que já fazem a diferença na atitude de sustentabilidade para o ambiente.

Severn Suzuki é um exemplo de uma criança que assinala uma diferença positiva no mundo. Ela é reconhecida pelo seu discurso na cimeira da Terra das Nações Unidas em 1992 e que inspirou milhões de pessoas. Conhecida como "A menina que calou o Mundo ", no discurso exigiu aos adultos" para parar de destruir o que não podem consertar e para assumirem hoje a responsabilidade por acções que evitem mais destruição no futuro. Seu discurso tem trazido muitas pessoas às lágrimas com suas palavras influentes, inclusive eu, e ainda hoje é relevante.

Mais recentemente, outro menino de 10 anos de idade, Ta'Kaiya, ganhou a atenção dos deputados  no aniversário do derrame de crude do Exxon Valdez . Com a ajuda do professor de canto, Ta'Kaiya escreveu uma canção em resposta à proposta da construção de 1.170 km de oleodutos para trazer o óleo sujo das areias betuminosas de Alberta. Isso significaria a passagem pela Great Bear Rainforest, destruindo uma região bonita e ecologicamente importante. O seu vídeo foi visto mais de 5.000 vezes no Youtube e enviado directamente para Ministérios, com a mensagem geral de assumirem a responsabilidade pelo que acontece no meio ambiente e para perceber as consequências das nossas acções.

Na sociedade de hoje, mais e mais livros e programas de TV para crianças estão a focar aspectos do ambiente afim de ensinar a responsabilidade ambiental desde cedo.

De Shel Silverstein, "A Árvore Generosa" é apenas um dos muitos exemplos da literatura tentando fazer crescer nos jovens, a consciência de ser ambientalmente responsável. 

Ensinar as crianças a cuidar da Terra é uma das melhores maneiras de garantir um futuro melhor para eles e para as gerações seguintes. N os adultos actuais a esperança é pouca e as provas dadas ainda são menores.
As crianças podem fazer uma enorme diferença. Geralmente, é um desafio para conseguir que os adultos, que têm má formação demasiado implantada para conseguir mudar hábitos, mas as crianças ainda estão em desenvolvimento. As crianças também são mais sensíveis ​​de se sentir ultrajados por informações sobre o que está acontecendo de mau com o meio ambiente e são naturalmente ansiosos e inconformados, para fazer algo afim de melhorar a situação.
Ao apresentar as questões ambientais às crianças, eu acredito que é essencial dar a referência aos filhos para uma acção construtiva e viável. Não basta nunca apresentar situações como erradas ou problemas, é preciso que para cada coisa negativa exista uma solução construtiva, ainda que pequena e pouco significativa.
A acção funciona melhor se eles se envolvem e interessam, e das crianças com mais frequência surgem grandes ideias. E de cada vez que uma ou algumas de suas ideias sejam postas em prática, irão ter o prazer da sua primeira mudança que faz a diferença e coerência. As questões podem ficar mais e mais complexas à medida que a criança se desenvolve, mas que é igualmente acompanhada pela sua capacidade para o pensamento crítico e resolução de problemas. Os nossos jovens vão então, estar prontos para tomar as questões ambientais em conta, não importa a escolha de carreira ou profissão que escolherem.

Precisamos partilhar informações adequadas à correspondente idade dos filhos, e criar experiências de aprendizagem que inspirem a curiosidade, o pensamento crítico, a tolerância e compaixão, que representam oportunidades para que sejam positivos e construtivos.

E, sempre que possível, levar as crianças a interagir directamente com a natureza, brincar e apaixonar com a terra. Se eles estão conscientes, ligados e a sentirem-se parte da natureza - são mais propensos a lutar por ela.