Leguminosas selvagens
Em 2012, depois do fogo que devastou a quinta e quando recomecei aqui a fazer algo, o solo ficou moribundo.
Toda a matéria orgânica, microrganismos, bactérias, fungos, etc, ficaram todos no seu nível mais baixo.
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Desde então e paralelamente à constante plantação de árvores, a actividade mais intensa foi o corte de erva (que aqui cresce imenso, por serem terrenos húmidos de aluvião).
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Para alem do óbvio e sabido, um dos indicadores que tem sido divertido observar, são os diferente tipos de herbáceas que se vão sucedendo.
No inicio e depois do fogo, foram as gramineas, a erva viscosa (dietrichia viscosa), e mais umas ruderais. Silvas, muitas silvas (que primeiro deixei crescer para protecção e biodiversidade).
Nos anos seguintes, começaram a surgir a tanchagem, malvas, serralhas e varias outras ervas, mais delicadas e exigentes quanto a solos.
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Claro que com isto, as minhas amigas arvores, estão a beneficiar aos montes e super felizes e saudáveis.
Então e onde quero chegar com isto?
Carbono, uma das bases da vida e definitivamente, do solo.
Chega de lavouras agressivas, chega de mexer e remexer na terra, deixa-na em paz fazer o que sabe muito melhor que nós!
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Já agora, cortem só depois de florir e as sementes prontas, tanto para assegurar a continuidade, como para alimentar os milhões de aliados que deste modo venham a ter no vosso terreno, a fauna selvagem local.
Simples como a solução de todos os grandes problemas actuais!
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