Extraído de Naturlink
As árvores podem desempenhar inúmeros papéis na cidade: além de proporcionarem um ambiente agradável, melhoram a qualidade do ar, diminuem a erosão dos solos, reduzem o perigo de cheias e contribuem para melhorar o ambiente social.
As "florestas urbanas" absorvem o dióxido de carbono e transformam-no em oxigénio, ajudando a diminuir as emissões de CO2 que contribuem para o aquecimento global. Além disso, filtram poluentes ambientais como o dióxido de azoto ou o dióxido de enxofre e fazem depositar as poeiras em suspensão no ar. Segundo um estudo realizado em parques de estacionamento por McPherson e Simpson (2000), as baixas temperaturas associadas à sombra das árvores podem reduzir a percentagem de hidrocarbonetos que evaporam do combustível dos automóveis. Neste sentido, o seu valor é incalculável já que o controlo da poluição atmosférica das cidades por outros meios é muito difícil.
O sistema de raízes e a copa das árvores estabiliza o solo, limita a escorrência superficial, conserva a água subterrânea e diminui o risco das cheias que, nos últimos anos, têm atingido inúmeras áreas metropolitanas do nosso País. As plantas também atenuam as variações de temperatura a nível microclimático, fazendo com que no Inverno os edifícios circundantes não percam tanto calor e no Verão não aqueçam tanto, o que pode diminuir os gastos de energia.
Finalmente, estas "florestas urbanas" podem ser economicamente viáveis. O projecto inglês intitulado "The Black Country Urban Forest" tornou estas estruturas rentáveis ao explorar a sua madeira, carvão ou mesmo frutos e nozes. Uma outra vantagem seria a necessária criação de mais empregos para explorar comercialmente estas áreas.
Sem comentários:
Enviar um comentário